Ontem listei coisas que me fazem sentir bem, hoje listarei coisas que me fazem sentir mal:
1- Curso de Letras (uma longa história); 2- Não terminar o que começo (sina que me acompanha); 3- Procrastinação (a minha); 4- Inércia (qualquer coisa é melhor que ficar parado); 5- Sedentarismo (preciso de exercícios); 6- Superstição (trevas); 7- Prepotência (ainda há pessoas que tem a certeza de serem melhores que outras...); 8- Ignorância (em todos os seus sentidos); 9- Intolerância (ainda há pessoas que tem a certeza de serem melhores que outras²...); 10- Desrespeito (ainda há pessoas que tem a certeza de serem melhores que outras³ ((e tem mais direitos))...) ; 11- Dissimulação (preguiça de gente falsa); 12- Soberba (preguiça de gente besta); 13- Manipulação (preguiça de gente otária); 14- Ganância (o mal da humanidade, sua destruição); 15- Egoísmo (Por isso que o mundo é o que é); 16- Drama (Cada um com a sua cruz!) 17- Falta de liberdade ( para mim, não há sentido em vida sem liberdade); 18- Barulho de moto (tenho O-DE-O); 19- Funk (pior não é o funk, pior são os que gostam de funk e acham que todos gostam e querem ouvir o dia inteiro, a noite inteira, num volume de tremer as paredes); 20- Mentira (não é necessária a explicação)
1- Passar a tarde toda assistindo a filmes dramáticos e românticos; 2-Tomar sorvete; 3- Acordar tarde; 4- Ver as pessoas se emocionarem com o que você faz; 5- Ajudar alguém a se sentir melhor; 6 - Faltar ao trabalho (só fiz isso uma vez na vida - liberdadeeee!) 7- Abraçar alguém que há muito estava distante; 8- Rir até a barriga doer; 9- Comprar algo que se tenha gostado sem se preocupar com o preço; 10 - Comer algo que se tenha vontade, sem se preocupar com o preço; 11- Caminhar, 12- Dançar; 13- Conhecer lugares novos; 14- Fazer parte de um conjunto que faz ou assiste arte; 15 - Criar; 16 - Terminar uma tarefa torturante; 17 - Comida de natal; 18 - Cantoria de natal; 19- Tomar um banho pelando no inverno; 20- Edredom e pés quentes no inverno.
Antologia pornográfica -de Gregório de Matos a Glauco Matoso
No começo deste mês, uma diretora de uma escola em santa Luzia resolveu passar aos seus alunos um poema erótico, e, segundo notícias, os forçou a ler em público. As crianças entre 10 e 11 anos levaram aos seus pais o tal poema e estava formado o cenário. O pior de tudo isso é que a autora do poema (que é professora, pesquisadora e doutora em linguística aplicada), teve a suaimagem deturpada por este fato, como se escrever poemas (uma das, se não a mais livres das formas de expressão), fosse um crime hediondo. A autora Ana Elisa Ribeiro agora sofre com insultos, xingamentos e ofensas que, ao contrario de seu poema, são sórdidos, baixos e vergonhosos. Tudo isso é reflexo da sociedade pobre, mesquinha e hipócrita da qual fazemos parte. Não posso ser considerada poeta ou poetiza, mas vamos ao meu poema:
Estes dias fui incumbida de redigir uma carta relatando toda a situação vergonhosa que vem acontecendo com Cláudia Faria Nonato, uma pessoa que, mesmo encontrando todas as circunstâncias desfavoráveis, não se desanimou em sua busca por justiça. segue a carta em nome de todos os seus amigos e familiares:
CARTA DE REPÚDIO
O poder público, assim como todos os seus representantes, existem,
teoricamente, para promover o bem estar do cidadão que os elegeram,
assim como promover o seu desenvolvimento social e pessoal para que a
sociedade em que vivemos se torne cada vez mais igualitária, um lugar
onde todos os cidadãos possam levar uma vida digna, da qual todos temos
direito como seres humanos de acordo com a nossa constituição. O que
todos nós, os amigos e familiares da Cláudia fizemos, foi exatamente
tentar promover este bem-estar a ela, primeiramente, através de ações
individuais, em seguida, através de medidas tomadas após o conhecimento
das leis que regem sobre o tema específico dos cadeirantes. Cláudia
Faria Nonato é uma pessoa como qualquer outra, mas que tem necessidades
especiais e também tem os seus direitos dentro desta condição; portadora
da Amiotrofia Espinhal, doença rara e degenerativa, assim como de uma
doença do sangue, a qual faz com que ela necessite de elevação para os
pés, pois há risco de trombose, ela precisa de atenção especial para
levar uma vida digna, mas não é o que vem acontecendo. Essa situação
começou no inicio de 2014, quando a sua fisioterapeuta atestou o pedido
para a troca de sua cadeira de rodas, que já estava com o prazo vencido
há mais de três anos; na ocasião, foi indicada uma cadeira de rodas
motorizada para oferecer o mínimo de independência à Cláudia, e esta
cadeira, obviamente, deveria ser totalmente adaptada ao corpo e às
necessidades dela, pois caso contrário, ao invés de promover melhor
qualidade de vida, poderia trazer prejuízos muito maiores à sua saúde.
Cláudia foi encaminhada ao hospital SARAH de BH, onde fez todos os
exames e medidas, e onde foi orientada a conseguir um empréstimo ou
tentar adquiri-la através do SUS, pois o valor de aproximadamente R$
12000,00 (sem as adaptações) estava totalmente fora de suas
possibilidades financeiras. A decisão inicial tomada por todos foi dar
inicio a uma campanha com o apoio das redes sociais para arrecadar o
dinheiro, através de doações e de eventos; foi então que o setor de
fisioterapia de Mariana interveio e sugeriu que ela aguardasse a verba
que era enviada para a cidade exatamente para esse tipo de necessidade.
Como deram garantia, desistimos todos da campanha, felizes com a
“resolução” do caso. Já em agosto, a Claudia passou por inúmeras e
cansativas avaliações dos profissionais do CER II de Itabirito, que
possui convenio com a prefeitura de Mariana. Depois da aprovação, veio a
promessa da chegada da cadeira entre outubro e novembro de 2014, o que
todos nós comemoramos alegremente, pois, segundo os profissionais, a
cadeira da Cláudia seria a primeira do tipo a ser entregue. O tempo
passou e ela não teve mais nenhuma resposta, mas pela imprensa veio a
notícia de uma outra cadeira de rodas motorizada que teria sido entregue
a outro paciente, o que causou estranheza depois de todas as promessas.
Depois de muita humilhação, ligações e cobranças, e talvez pela
repercussão de sua carta na página de sua campanha, a Cláudia foi
chamada para receber a tão esperada cadeira. Chegando ao CER II, o que
se passou foi constrangedor: Cláudia chegou ao local às 07:00h e só saiu
às 21:30h, o que claramente foi uma espécie de revanche por ela ter
lutado por seus direitos e não se calado. O tratamento foi humilhante,
mas ela voltou satisfeita por finalmente estar com a cadeira, porém, já
no dia seguinte as fisioterapeutas perceberam que a cadeira não havia
vindo com as adaptações solicitadas; optaram por tentar fazer as
adaptações pelo SARAH, o que não veio a acontecer porque com 15 dias de
uso, o joystick que controla a cadeira se quebrou quando ela tentava
andar pelas ruas, o que, segundo os profissionais, não deveria ter sido
feito. Pelo que parece, a cadeira serviria apenas para o uso dentro de
casa. Sendo assim, a cadeira foi descartada pelos médicos que
acompanham Cláudia por ser perigoso para a sua saúde. Hoje ela não pode
mais usar a sua antiga cadeira com maior frequência, pois ela também
está inadequada e causa-lhe ferimentos, assim como também não pode usar a
nova cadeira, que está pior que a anterior. Depois de tanto
sofrimento, Cláudia não se desanimou e continuou lutando, foi ao
promotor de justiça em busca de seus direitos, o qual se viu indignado
com toda a situação sofrida por ela e o tratamento que ela recebera;
houve uma miniaudiência com o procurador da prefeitura, e nesta foi
exigida uma solução imediata para o caso. Foi agendada consulta em uma
clínica particular para uma nova avaliação, a qual foi paga pela
Cláudia, mas ao receberem o novo orçamento, os representantes da
prefeitura recuaram. No momento, por não terem sido cumpridos nenhum dos
acordos, estamos todos aguardando nova ordem do promotor. O que veio
acontecer posteriormente foi algo vergonhoso, pois funcionários do CER
II e o representante dos fabricantes da cadeira foram até à casa da
Cláudia sem aviso prévio, fazendo questionamentos sobre seus atos,
intimidando-a e acusando-a de denegrir-lhes a imagem, dizendo que o que
eles tinham a oferecer era aquela cadeira que já havia sido entregue.
Foi mais uma humilhação pela qual ela teve que passar por apenas estar
buscando o seu direito, o direito de ter uma vida digna. Ela não pediu
esmolas, não pediu nenhum privilegio, não pediu nenhum absurdo, ela
pediu o que a lei prevê, nada além disso. O absurdo em toda essa
história é tratarem uma pessoa que busca por saúde, por uma vida digna
como se fosse um criminoso, como se estivesse querendo ser beneficiado
em detrimento de outros, como se fosse um nada dentro da sociedade. É
vergonhoso um cidadão ser obrigado a entrar na justiça para ter os seus
direitos garantidos! É vergonhoso fazerem com que o cidadão se sinta
humilhado, ultrajado, derrotado, por lutar por justiça e por seus
direitos fundamentais! O que nós todos esperamos é que a justiça
seja feita, que os responsáveis possam responder por seus atos, mas
principalmente, que a Cláudia possa ter o que precisa, ser tratada
respeitosamente, como um ser humano digno e de direito.
Fui pega pelo modismo dos livros para colorir (por que eu não pensei nisso antes?). Esses livrinhos são do mesmo tipo que existiam para crianças há alguns anos atrás, trazem desenhos para que possamos colorir, prometendo serem terapias para as mentes estressadas de hoje. O livro não me relaxou, o colorido ficou um cocô e eu fiquei mais estressada ainda por que o trem nunca acabava. O interessante é que, com o passar do colorir, você vai descobrindo o desenho. Eu demorei a perceber que haviam três aves na página. Já foi o suficiente.
O filhote ficou doente, levei-o para o hospital, que não tinha pediatra, fomos então para a UPA, cujo atendimento, graças a Deus, foi super rápido. Passeamos então pela cidade, tomei um delicioso cappuccino na Chocolates Ouro Preto (água na boca), vimos motociclistas e suas Harley Davidsons, comprei um livro do modismo atual para colorir, vimos uma exposição sobre o povo do Baú e uma roda de capoeira. Tudo de bom.
Eu adoro panetone, o problema é que eu só o encontrava em dezembro, mas eis que fui ao novo hipermercado e encontrei um panetone novinho em folha !(Eu olhei a validade para ter certeza de que não havia sido fabricado em dezembro). É estranho comer panetone fora da época, tem um outro sabor... Engraçado como as coisas ficam ligadas às suas ocasiões.
Disseram que Lucy in the sky with diamonds era uma apologia ao LSD e que havia sido feita sob os efeitos deste alucinógeno, mas dizem que John Lennon disse que isso era viagem, pois a letra tinha sido inspirada no desenho de seu filho, que desenhou uma coleguinha no céu com diamantes; dizem que, na verdade, I am the walrus havia sido escrita nestas circunstâncias, faz sentido. O meu alucinógeno, no momento, é o sono e a própria realidade:
É o segundo ano do festival de bandas do IFMG-OP, e pela segunda vez, o meu filho está participando, desta vez, com a banda Alternate; eu não consegui assistir na primeira vez... Pena que estava uma baita chuva, eu tive que filmar tudo segurando a sombrinha e a câmera, os vídeos não ficaram bons, mas colocarei em breve.
Espero que ganhem a viagem para o Festival MIMO em Paraty, ou a produção do videoclipe. Eles são ótimos!
Havia um caneco queimado onde esquentei um mingau há quase um ano, e que eu já tinha tentado limpar diversas vezes, mas depois do insucesso, deixei-o parado a espera da decisão de jogá-lo no lixo ou não. Resolvi enfrentá-lo hoje e raspei tudo com uma colher. Incrivelmente consegui limpar! Outra coisa que fiz foi provar o chiclete de barra, me arrependi, o negócio era duro e o meu dente está doendo até agora.
Em dezembro de 2014 eu fiz a escova progressiva e agora estou sofrendo com os cabelos em transição. Tentei fazer a técnica do papel higiênico, sem creme, apenas enrolando os cabelos no papel; depois que tirei o papel do cabelo ele ficou com a textura de Bombril... O que será de mim até esse cabelo tomar alguma forma?
Mãe, por que a gente fala Cristo arrebentou? Chupão era chup chup; Gaiola era grajola; Acordar era desdormir. O que é "zoto"? Compra uma coisinha? Eu quero três bolo. Eu nunca vou morar longe de você, mãe...
Ao invés de estar fazendo o meu projeto de monografia, cujo prazo se esgota, e terminar o curso de Letras que já vão fazer uns 15 anos de tormento, resolvi falar sobre o tal "nativo de Ouro Preto". Primeiramente, o nativo de Ouro Preto, geralmente não gosta de ser chamado de nativo, embora até haja um jornalzinho chamado Nativo, possuidor de um formato antigo e que traz várias curiosidades históricas, assim como opiniões sobre a exploração da cidade na atualidade. Pensando bem, alguns se autointitulam nativos, principalmente os mais velhos e quando o assunto é carnaval, Festival de Inverno e repúblicas estudantis; nessas horas, são os nativos contra os forasteiros, estes últimos que encarecem os alugueis da cidade, que aproveitam os cursos da universidade e do IFMG, os que fazem e aproveitam todas as festas.
Todo este rancor dos nativos em relação aos forasteiros, neste caso, os estudantes, parece vir do fato que a presença de alunos ouropretanos nestas instituições era praticamente nula há algumas décadas atrás; a cidade vivia dois mundos distintos, que às vezes se encontravam, mas apenas nas lojinhas e padarias. O nativão mesmo de Ouro Preto, aquele que morava nos morros que ficam pingando e escondidos na cidade, aquele que veio de senzalas, de distritos, das roças, este nativo nem sabia o que era universidade. Parece mentira, mas há poucos anos, quando eu trabalhei em Rodrigo Silva, pude perceber como ainda há locais quase isolados em Ouro Preto, resquícios de quilombos, onde a criança só ia para a escola depois dos 8, 9 anos por ainda não ter sido batizada. Vi pessoas que acreditavam em Mãe do Ouro, Onça que leva susto e vira a pele (e olha que se tratava da diretora da escola), cobra com pé e cobra com cara de gente; esse é o nativo de Ouro Preto, o que passa pela igreja e faz o nome do pai três vezes, que ainda reza o terço e tem oratórios e quadros de santos como a minha avó tinha.
Uma vez, minha professora de linguística disse que seria impossível se fazer uma pesquisa linguística em Ouro Preto, por causa da mistura de pessoa vindas de todas as partes do Brasil, eu discordei totalmente! Ela não estava falando de ouropretano, mas de forasteiros, que ficam aqui por alguns anos e se vão. Obviamente, por menor que seja o contato entre diferentes culturas e linguagens, isso influenciará diretamente na cultura e na linguagem de ambas as partes, mas a maior parte das características fica preservada, principalmente em comunidades mais isoladas.
O ouropretano, no geral, sempre foi muito pobre. Há algumas famílias tradicionais, grandes nomes que são donas da maior parte das coisas na cidade. Os empregos que temos são os relacionados ao turismo, comércio, Universidade, IFMG e companhias mineradoras, e isso, no passado, significava emprego para os que tinham qualificação, o que não era o caso da maioria dos nativos. Os morros cresceram desordenadamente, e essas pessoas que ficam escondidas em seu cantinho são os nativos, os que não participam da vida cultural de sua própria cidade.
Felizmente, todo este quadro vem mudando com o tempo. Hoje, muitos ouropretanos estão na universidade, estão nos serviços públicos, estão se desenvolvendo e pegando seus lugares. A cara do nativo mudou bastante, ele está nas festas das republicas, ele esta planejando estas festas, ele esta fazendo a arte e a cultura, a arte que sempre fizera, mas que agora está se despontando. O nativo está em todo lugar, mas ainda faz nome do pai três vezes quando passa perto da igreja, e faz um cafezim gostosim com broa e pão de queijo para as visitas.
O coral ganhou um banner, e perguntaram quem poderia criar algo. Alguns componentes deram algumas ideias e eu estou tentando colaborar, São apenas esboços.
Eu experimentei um cachorro quente que já vem pronto de fábrica, nunca vi coisa mais sem graça na minha vida! O alimento não passa de uma salsicha envolta numa capa de massa indefinida, e mais nada. Isso me fez lembrar dos panchos lá em Buenos Aires, que eram cachorros frios, um pão com uma salsicha parecida com essas enlatadas. Nenhum dos dois são atrativos...
Já que eu sou uma Mulher Alienígena, resolvi inventar um falso relato de abdução e mandar para um blog que trata sobre o assunto. O blog foi escolhido ao acaso, através das pesquisas no Google: http://ufos-wilson.blogspot.com.br/
Vejam o meu relato dramático:
Isso aconteceu há uns 11 anos, na cidade de Ouro Preto. Eu e meus amigos
decidimos ir acampar no Pico do Itacolomi, era um feriado prolongado,
eu me lembro que era uma época muito quente; fomos eu e mais umas cinco
pessoas. Chegamos lá à tarde e montamos as barracas, fizemos uma
fogueirinha pra fazer uma sopa de legumes, estava tudo normal, cantamos,
comemos, bebemos vinho, e quando estava tarde, cada um foi pra sua
barraca descansar. Já era bem tarde quando precisei sair e ir ao
banheiro, fiquei com um pouco de medo por causa dos animais selvagens,
diziam que lá tinha onça. Fui atrás de umas pedras, e já havia
terminado quando uma luz incrivelmente brilhante iluminou a vegetação do
lado; nesse momento, meu coração disparou e eu fiquei paralisada.
Quando olhei para cima, vi uma coisa enorme a sombria, não consigo
definir o formato. De repente, senti uma força estranha sobre o meu
corpo, eu não consegui me mover, fiquei horrorizada, sentia que iria
morrer. Quando me dei conta, estava em um ambiente estranho, várias
coisas e objetos que nunca havia visto em minha vida. Ouvia sons
estranhos, não pareciam vozes humanas, nem de instrumentos, eram sons
indecifráveis. Eu não sei se eu estava deitada ou em pé, não sei se
estava acordada ou dormindo, via luzes, imagens desfocadas. Senti
mexerem em meu corpo, uma coisa gelada passava por mim, mas eu não
estava mais com medo, estava além de mim mesma. Não tenho noção de quanto
tempo isso durou, mas quando acordei, estava em minha barraca e pensei
ter sido tudo um sonho. Porém, eu não me sinto mais como antes, tenho
sonhos constantes com aquela noite e depois eu notei uma cicatriz em
minha virilha. Se implantaram alguma coisa em mim ou não, eu não sei,
mas eu tenho certeza de que fui abduzida e desde então, tento entrar em
contato com eles.
Pela primeira vez na vida, entrei num metrô! Eu me senti nos filmes americanos, só faltaram as figuras bizarras que sempre aparecem, como o punk, o mendigo e os brigões. A tarde fomos a exposição do Kandinsky, pura poesia. Foi tudo lindo, dia agradável, companhias agradáveis e lindas, valeu a pena ter feito a manipulação mental.
Uma das obras de Kandinsky
Obra da exposição
No caminho de volta, essa imagem que liga tudo, poesia!
Neste dia eu decidi pegar o ônibus das 21 horas para BH, fui correndo para a rodoviária por que sei que sexta-feira muita gente está saindo de Ouro Preto. Cheguei na rodoviária quase 20 horas e haviam algumas pessoas na minha frente e muitas vieram atrás de mim. Dois rapazes que estavam na minha frente chegaram ao guichê e descobriram que só havia mais uma passagem, mas eles eram dois. Eu prestei atenção e descobri que não existia ônibus das 21 horas, aquele seria o último ônibus e só havia mais um lugar, e duas pessoas na minha frente! Eu então usei todo o meu poder mental para que aquelas duas pessoas desistissem e chispassem dali, eles discutiam, perguntavam se não havia um gerente, se um não poderia viajar no corredor. Quando se afastaram, sinalizando desistência, eu disse: _Passa pra cá! Saí correndo e peguei o ultimo assento do último ônibus.
Eu sou pobre mesmo, admito... Eu não sabia que brioches eram pães de origem francesa, apenas isso. Experimentei o brioche de frango, muita massa. Nada de especial...
Gente, este dia foi difícil, não deu pra fazer quase nada. Foi um dia pesado, com notícias inesperadas, mudanças de rumo. Espero que tudo dê certo e termine bem.
Quando eu ainda morava em Ipatinga, lembro-me que fui a um restaurante com os meus pais e lá notei que havia uma menina muito parecida comigo. Aquilo foi muito estranho, senti-me como se estivesse em uma realidade virtual, ela era minha sósia. Pensei que só eu a tinha notado, quando meu pai disse: _ Olha lá, a sua irmã gêmea! Os que estavam com ela também ficaram olhando para mim, foi muito estranho.
Eu mudei demais nesses anos, eu era muito mais morena e tinha os cabelos alaranjados, mas se você é essa minha sósia, por favor, entre em contato comigo!
Momento nostalgia! Bateu forte a saudade e resolvi falar sobre as coisas que fizeram parte de minha infância e adolescência. Muita coisa ficou de fora, como o Spectroman, Os Flintstones e tantos outros, mas haja tempo pra falar sobre tudo!
A Pit Stop vai ter que me pagar pelos advertisements. Hoje eu experimentei o biscoito recheado sabor misto quente, Gostoso, mas tem o sabor parecido com os outros da mesma marca.
Eu estou me sentindo muito enganada por essas comidas! Eu sempre ouvi falar de brioche, brioche, mas nunca imaginei que brioche fosse apenas uma rosca com coco ralado e açúcar por cima. Desapontada...