Um grande desafio para 2015, experimentar, fazer ou dizer algo novo a cada dia, durante os 365 dias do ano. Dicas são bem vindas!
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Sem vontade de escrever bosta nenhuma - 28 de outubro
Pois é, tem dia que não dá vontade mesmo. A minha coisa nova é essa, não vou fazer nada de novo.
Falando sobre algumas expressões ouropretanas - 26 de outubro
Ganhada- Quando alguém diz uma besteira
Lobrobro- Orapronobis
Assapexe- Folha que é empanada e fica com gosto de peixe
Fubá de muinho dágua- fubá que é moído no moinho de pedra
Mãe do ouro- Bola de fogo que aparece nos locais onde há ouro enterrado
Panguar - Dar bobeira, viajar na maionese.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Indo ao Parque das Mangabeiras - 25 de outubro
Domingo gostoso, fomos ao Parque das Mangabeiras. A primeira vez que fui a este local, tinha uns 17 anos, isso foi há muiiiiitoooo tempo. Eu não me lembrava dessas águas, muito legal.
Falando sobre as sutilezas e idiossincrasias das "amiguinhas" - 22 de outubro
"Amiguinhas", diminutivo de amigas, porém, essa palavra carrega vários sentidos que denotam características tanto das pessoas às quais ela se refere, quanto de quem a usa. Quando falamos das "amiguinhas" do namorado, fica claro que não estamos falando das amigas de baixa estatura, muito menos usando o diminutivo com a conotação afetuosa e carinhosa, o sentido é o outro, o negativo, como em "empreguinho", por exemplo.
Todos os seres humanos tem amigos de ambos os sexos, ao menos em culturas onde se é permitido a convivência livre entre estes, isso é comum e natural. Por quê as amizades do namorado ou da namorada com o sexo oposto podem incomodar em um dado momento? Aqui entram as sutilezas e idiossincrasias das mulheres.
Todos nós temos amigos, antigos, novos, temos colegas de trabalhos, faculdade, cursos, temos conhecidos, e sabemos bem a diferença das relações. Quando você tem aquele amigão(ona), que fez parte de sua vida e com quem você se sente a vontade, você é livre para ir e vir. Podem se passar anos sem se falar, mas em um determinado momento, chegará uma mensagem como: "Você esta aí, antunes? Você não vai acreditar no que aconteceu", e a conversa vai rolar como sempre. Amigos de verdade não precisam ficar o tempo todo inventado assunto para ficar em contato, não ficam stalkeando o outro e marcando presença em todas as publicações, não cobram atenção, não ficam com raivinha. Amigos de verdade curtem e vibram quando percebem que o outro está feliz e fazem de tudo para que continuem.
Qual a diferença entre amigas e "amiguinhas"?
A diferença entre amigas e amiguinhas é que amiga é amiga e não tem nenhuma intenção além desta. "Amiguinhas" possuem um sentimento de posse sobre o amigo, ou algum interesse camuflado pelo tempo ou pelas circunstâncias. "Amiguinhas" não se interessam pela verdadeira felicidade do amigo, ou não se importam, algumas possuem o instinto "rivalístico", que é comum entre as mulheres, mais aflorado, estão sempre querendo medir forças e poder com as namoradas destes. Amiguinhas não se importam se o comportamento delas poderá atrapalhar o namoro, o que importa para elas é mostrar o papel e a importância delas na vida deles.
Exemplos das sutilezas:
Em eventos sociais
Amigas
Sempre cumprimentará os dois e se dirigirá aos dois, evitará assuntos desagradáveis ou que possam gerar conflitos, evitará contato físico excessivo com o amigo.
Amiguinhas
Nem notará, ou fingirá não notar a presença da namorada, chegará abraçando, falando das saudades, comentará sobre as ex namoradas dele, sobre milhares de coisas que os dois viveram juntos, mostrando o seu poder e demarcando o seu território.
Nas redes sociais
Amigas
Manterão contato amistoso, falarão coisas importantes, perguntarão como estão as coisas, a vida, os parentes. Curtirão publicações realmente interessantes, ficarão felizes com publicações que demonstrem a felicidade do amigo.
Amiguinhas
Dependendo do interesse, vão ficar no pé do amigo a todo o momento, inventando assuntos para manter o contato, vão curtir, comentar, marcar o amigo no máximo de publicações possíveis (indício de como ele é presente no pensamento delas), mas nunca curtirão, comentarão algo relacionado a ele e a namorada. Se a namorada comentar algo, elas são capazes de ir na mesma publicação e deixar suas marcas propositalmente. Algumas já fazem o oposto, curtem publicações relacionadas exatamente para irritar.
No WhatsApp
Amigas
Só chamam quando realmente tem algo importante para falar, e esperam até que a pessoa responda.
Amiguinhas
Ficam o tempo todo mandando mensagens, fotinhas, piadinhas, procuram pela pessoa altas horas da noite, inventam assunto e ficam irritadas quando não tem a atenção da pessoa.
Amiguinhas sempre existirão, os limites ficam a cargo do amigo.
Amiguinhas sempre existirão, os limites ficam a cargo do amigo.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Brincando de "De volta para o futuro" - 21 de outubro
- As pessoas terão chips implantados em seus cérebros que permitirão conexão por 24 horas, facilitando a checagem de mensagens pessoais;
- Estes mesmos chips possibilitarão sonhos programados, onde as pessoas poderão viver como quiserem;
- Na contramão da tecnologia, as pessoas vão procurar se isolar, voltando a viver em comunidades em contato com a natureza;
- Alguns seres humanos conseguiram chegar a Marte, mas poucos sobreviveram às condições terríveis e aos problemas surgidos;
- A alimentação está cada vez mais sintética e artificial, mas haverá um crescente grupo de vegetarianos que comem apenas comida de origem confiável;
- As pessoas preferirão relacionamentos com seres criados digitalmente (sejam androides ou seres virtuais, dentro da realidade virtual) do que com seres reais.
- Haverá um grande conflito entre o novo e o velho, confusão sobre valores e grande manipulação das massas.
- A alimentação está cada vez mais sintética e artificial, mas haverá um crescente grupo de vegetarianos que comem apenas comida de origem confiável;
- As pessoas preferirão relacionamentos com seres criados digitalmente (sejam androides ou seres virtuais, dentro da realidade virtual) do que com seres reais.
- Haverá um grande conflito entre o novo e o velho, confusão sobre valores e grande manipulação das massas.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Falando sobre o radicalismo dos "ismos" - 20 de outubro
O mundo se tornou um lugar insuportável de gente cheia de verdades e de certezas. Essas gentes, cada uma em seu determinado grupo, tem a certeza de que suas informações, opiniões, preferências, achismos, religiões, são a única e absoluta verdade, e o pior de tudo é que muitos estão se baseando no apedrejamento de informações que recebem a cada segundo através dos meios de comunicação, especialmente da internet. São verdades fundadas por preconceitos, conceitos rasos, informações das quais ninguém sabe a origem, e vão se alastrando violentamente pelo universo das ideologias modernas (muitas com base na Idade Média), construindo um cenário caótico onde a argumentação lógica não é mais possível. As pessoas parecem estar retrocedendo em sua maneira de agir e interagir, estão sem a capacidade ou a paciência para realizar reflexões profundas acerca de qualquer fato que seja. A violência da velocidade e a necessidade de conectividade constante está formando um batalhão de zumbis, como nos filmes mais "trash" que já vimos.
Assistimos então a várias lutas travadas por personagens paramentados de acordo com suas ideologias, seja com a camisa vermelha, a do Che, seja o verde e amarelo ou sejam os peitos nus, mas cada um, dentro de sua paramentação, é capaz de agir da mesma maneira que agem os que estão em grupos supostamente opostos. Vejo feministas, que deveriam lutar pela igualdade de direitos, pelo respeito dentro de sua condição de mulher, agredindo a quem não deseja ver peitos nus, aos homens que desejem abrir a porta do carro, e até mesmo a uma colega que deixa que o namorado pague uma conta; Vejo religiosos pregando o ódio a outro semelhante, condenando-o, em nome daquele que pregou exatamente o contrário, o amor ao próximo. Vejo "Petistas" e "coxinhas" destilando ódio, querendo se espancar; vejo pessoas que foram estudar fora do país através de financiamento do governo serem contra programas assistenciais para a classe menos favorecida; vejo grupos de excluídos que excluem; vejo muitos "ismos", e é isso que o mundo vem se tornando, o mundo dos "ismos" dos "achismos".
O problema do mundo é a certeza que se torna "ismo". Quando possuímos uma certeza, excluímos da legitimidade todas as outras possibilidades, assim segregamos, discriminamos, julgamos e condenamos, porque o outro está na parte errada, temos a certeza em nossas mãos. Quando temos a certeza de que, ao morrer, entraremos em um paraíso, e que cada homem terá sete virgens (eu não sei o que acontece com as mulheres), não teremos dúvida em explodir uma bomba em nossa cintura. Quando temos a certeza de que um homossexual é um doente pervertido, não teremos dúvida de que ele seja merecedor da morte; Se tivermos a certeza de que a mulher é descendente de Eva, a causadora da desgraça humana, não teremos dúvida de que ela seja um ser inferior, que deva ser submissa e receber os castigos eternos.
O relativismo também não dá conta de tudo. O ser humano precisa de nortes, de orientação, de regras, pois vive em conjunto e precisa viver desta maneira. Quais deveriam ser as regras primordiais para que os seres humanos pudessem viver sem sofrimento, sem dor, em harmonia? Sim, porque supomos que essa seja a maneira ideal de se viver em uma sociedade, com harmonia e sem dor. Para que haja harmonia e o mínimo de dor, é necessário que haja paz e igualdade. Para que haja paz é necessário que respeitemos as pequenas diferenças e individualidades, e para que haja igualdade, é preciso promover condições para que estas pequenas diferenças e individualidades não sejam empecilho para que todos possam ter uma vida digna e plena.
Para construir uma sociedade plena e harmoniosa, deveríamos focar no bem estar de todos. Não se trata de comunismo, "petralhismo", não se trata de nenhum "ismo", não se trata de nada parecido com o que vivemos até hoje, onde os "ismos" serviram apenas para promover e acentuar a desigualdade. Trata-se de ser humano e inteligente. Trata-se de priorizar uma vida satisfatória e igualitária para todos. Trata-se de ter uma única certeza, a de que todos somos e fazemos parte da mesma coisa e de que um dia, não estaremos mais aqui.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Conhecendo a pracinha em frente à prefeitura de Contagem - 18 de outubro
A pracinha é bonitinha, tem umas águas pulantes, uma cachoeirinha artificial, um senhor vendendo picolé (que eu deixei cair no chão), alguns aparelhos de ginásticas e brinquedos.
Sentindo-me "desrumada" - 17 de outubro
Engraçado como algumas situações despertam pensamentos que parecem ser opostos aos que deveriam ser despertados... De repente eu me senti sem rumo, perdida, "desrumada". Sei que o rumo virá.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Contando um caso sobrenatural (o caso da linguiça) - 16 de outubro
Esta história é verídica e por este motivo não posso fornecer maiores detalhes. Eu trabalhava em uma escola de ensino fundamental, em um local distante. As pessoas do lugar eram muito supersticiosas, acreditavam em cobra com pé, onça que virava a pele quando se assustava e muitas outras coisas das quais nunca havia ouvido falar antes. Ali também aconteciam coisas misteriosas e violentas, "causos" assustadores, sinistros. Eu tinha bons amigos e gostava do trabalho, pois tinha a liberdade de criar e interagir. Tudo ia muito bem, até que um dia eu presenciei um fato que me deixou desconcertada, vi a senhora que trabalhava na limpeza e com a merenda mexer em coisas que não a pertenciam. Eu já tinha ouvido boatos sobre a sua 'mãolevisse", mas não queria ter presenciado tal cena... Fiquei sem ação e saí do local, mas comentei com os interessados sobre o ocorrido.
Um dia, eu e um rapaz que trabalhava lá estávamos almoçando e a tal senhora veio nos oferecer uma linguiça, com tanto carinho e atenção, que fiquei com medo. Ela nunca fizera tal coisa antes, julguei que só haveria dois motivos para aquele ato: Veneno ou macumba. Eu olhei para o rapaz que sabia do caso e percebi que também pensava a mesma coisa. Agradecemos como se estivéssemos muito felizes e esperamos que ela saísse da sala. Eu olhei para ele e fiz o "nome do pai", neste mesmo momento, as pernas da minha cadeira se abriram e eu cai para trás. Ficamos abismados, rimos até não querer mais, mas não ficamos tranquilos. Enrolamos a tal linguiça em guardanapos, eu enfiei no meu bolso e a plantei nos matagais da volta para a casa. Quando a mulher veio perguntar se a linguiça estava boa, dissemos que estava excelente e agradecemos fervorosamente. Em caso de dúvidas, plante a linguiça no matagal.
Ficando de saco cheio - 15 de outubro
O Brasil está uma chatice.
Estou de saco cheio de ser inundada
por palavrórios repetitivos, agressivos, irônicos, por imagens, vídeos
e montagens de tantas origens, que nem encontro tempo para checar sobre
a veracidade de todas as informações.
Estou de saco cheio de
tanto discurso de ódio e de tanta ignorância. Estou de saco cheio de
gente que toma partido de partido que não tem partido, de ideologia sem
ideais, baseando-se em conceitos frágeis e superficiais;
Estou de saco cheio de gente que, ao invés de lutar por igualdade entre
os seres humanos, luta para manter os privilégios, escancarando o que o
Brasil sempre camuflou com a falsa afirmação de que não há preconceito
neste país.
Estou de saco cheio de gente que não entende que governo serve para gerenciar um país, que os eleitos estão ali para promover uma sociedade melhor para todos os que ali vivem, e que isso significa encontrar formas de alcançar a igualdade de condições e o bem estar de todos, e não para manter os privilégios de quem sempre os teve;
Estou de saco cheio de gente que continua achando que o pobre é pobre porque quer ou porque não merece, que todos tem as mesmas condições de alcançar a prosperidade neste país;
Estou de saco cheio de gente que fica de "blablabla", enchendo o saco, reclamando de tudo, sem foco e sem uma finalidade concreta;
Estou de saco cheio de gente que atribui sempre dois pesos às leis, um para os outros e outro para si mesmo.
Estou de saco cheio de tudo, até de mim mesma, porque não vejo como sair dessa chatice e desse caos em que estou vivendo.
Estou de saco cheio de gente que não entende que governo serve para gerenciar um país, que os eleitos estão ali para promover uma sociedade melhor para todos os que ali vivem, e que isso significa encontrar formas de alcançar a igualdade de condições e o bem estar de todos, e não para manter os privilégios de quem sempre os teve;
Estou de saco cheio de gente que continua achando que o pobre é pobre porque quer ou porque não merece, que todos tem as mesmas condições de alcançar a prosperidade neste país;
Estou de saco cheio de gente que fica de "blablabla", enchendo o saco, reclamando de tudo, sem foco e sem uma finalidade concreta;
Estou de saco cheio de gente que atribui sempre dois pesos às leis, um para os outros e outro para si mesmo.
Estou de saco cheio de tudo, até de mim mesma, porque não vejo como sair dessa chatice e desse caos em que estou vivendo.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Escrevendo um poema sobre mim mesma - 14 de outubro
Na idade da loba, sendo ainda a leoa
Com os cabelos alvoroçados ao vento
E fronte larga de mente que voa
Viajando, criando pensamento.
Hoje muito mais do que ontem,
Mais jovem, sabida e menina.
Se perguntares, pode ser que conte
Onde guardo a carabina.
Sou brisa suave e doce que refresca
em noites quentes de verão,
Mas sou tornado que passa e cerca,
Colocando as coisas certas no chão.
Sou espelho que reflete almas
Espelhando comportamentos;
Se me tratares com boa calma,
De mim, não terás tormentos.
Sou transparência de sentidos
E de todos os sentimentos.
Não sei viver com fingidos,
Prefiro o isolamento.
Louca, artista, ciumenta,
Emburrada, sensível, nojenta,
Chamas - me do que quiseres!
Sou mulher que vai e enfrenta,
Sou mulher que se aguenta,
Sou mais que muitas mulheres!
Saindo da greve - 13 de outubro
A greve acabou e o mais triste é que foram três meses de uma luta que não obteve muitos resultados. Por este e por outros motivos é que a luta está se enfraquecendo cada vez mais.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Tentando fazer um desenho com caracteres - 12 de outubro
Dia das crianças, dia de Nossa Senhora Aparecida, dia da Escola de Minas, dia maravilhoso que fecha o feriadão com os que amo. Para comemorar, vai isso aí embaixo:
llllllllllllllllllll llllllllllllllllllllll
llllllllllllllllllllllllllllllllll llllllllllllllllllllllllllllllllll
llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
lllllllllllllllllllllllllllll
lllllll
Ficou horrível, eu sei.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Visitando a Cachoeira das Andorinhas - 11 de outubro
Tomando sorvetes de jabuticaba e de chocolate com laranja - 10 de outubro
Este sábado foi uma delícia, à noite fomos ver o filme "Mamãe é uma peça" e a tarde eu experimentei novos sabores de sorvete. O de chocolate com laranja era gostoso, mas o de jabuticaba estava azedíssimo, e o azedume não parecia natural.
Agindo por impulso - 09 de outubro
Eu já estava quase vestindo o pijama de ursinho panda, quando uma tentação muito forte soprou ao meu ouvido e disse: Saia de casa, venha para mim! Saí correndo e foi maravilhoso. Para quê viver se não para matarmos a vontade?
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Contando sobre a primeira lembrança de minha vida - 8 de outubro
Eu me lembro de várias coisas em minha infância, como assistir a Jeanne é um gênio, A Feiticeira, Espectro man, Batman e Robin e os Flintstones. Eu me lembro de ter tropeçado nos pés do meu pai enquanto fazia uma flor de papel para a minha mãe e bater com os dentões no braço do sofá, em seguida, ficar vagando pelas farmácias no domingo. Mas creio que a primeira memória que eu tenho, antes mesmo da de brincar com o velotrol, é a de uma viagem que fizemos para Ouro Preto; morávamos em Ipatinga e paramos, se não me engano, em Ponte Nova. O meu irmão era apenas um bebê, ele é apenas um ano mais novo que eu, sendo assim, eu deveria ter uns três. Lembro-me de que estávamos numa estrada e pegamos carona com um caminhoneiro, à noite. Para mim foi assustador, tanto que nunca mais me esqueci...
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
domingo, 4 de outubro de 2015
sábado, 3 de outubro de 2015
Refletindo sobre relacionamento - 3 de outubro
Relacionamento é um troço muito complicado, tanto que se você parar para analisar todas as possibilidades, é bem provável que saia correndo para as montanhas sem ao menos tentar. É certo que Deus, natureza, universo, força maior, energia cósmica, ou seja lá o que for, criou uma atração entre as pessoas (que sabemos, não só de sexos opostos) capaz de enfeitiçá-las e uni-las de tal forma que nada ou ninguém é capaz de desgrudá-las, ao menos até um certo tempo; seria isso amor?
Por estes caminhos da vida, muitos me disseram e até imploraram para que eu deixasse de ser ingênua e parasse de acreditar em "amor", ao menos na concepção em que eu o colocava. Disseram-me que tudo não passava de uma grande bobagem, que não existia este amor puro e exclusivo entre duas pessoas e que tudo o que existe são as necessidades humanas de sexo e de amizade. Disseram-me que a fidelidade não é algo pertencente à raça humana e que todas as pessoas gostam e irão trair, flertar e mentir em suas relações, ao menos uma vez na vida, e que isso o que desejamos (que aconteça exatamente o oposto da decadência da relação), não passa de ingenuidade ou até mesmo de egoísmo. Disseram-me que podemos viver felizes se pudermos apenas preencher a necessidade de sexo e de atenção, o que não vem necessariamente de um parceiro amoroso.
Por estes caminhos da vida, muitos me disseram e até imploraram para que eu deixasse de ser ingênua e parasse de acreditar em "amor", ao menos na concepção em que eu o colocava. Disseram-me que tudo não passava de uma grande bobagem, que não existia este amor puro e exclusivo entre duas pessoas e que tudo o que existe são as necessidades humanas de sexo e de amizade. Disseram-me que a fidelidade não é algo pertencente à raça humana e que todas as pessoas gostam e irão trair, flertar e mentir em suas relações, ao menos uma vez na vida, e que isso o que desejamos (que aconteça exatamente o oposto da decadência da relação), não passa de ingenuidade ou até mesmo de egoísmo. Disseram-me que podemos viver felizes se pudermos apenas preencher a necessidade de sexo e de atenção, o que não vem necessariamente de um parceiro amoroso.
Talvez eu tenha assistido a muitos contos de fadas e a muitos filmes na Sessão da Tarde, e de fato, até pouco tempo em minha vida eu acreditava que as pessoas eram essencialmente boas e que não poderiam estar agindo e mentindo apenas para conseguir alguma vantagem sobre mim, mesmo para debochar em minhas costas. Há algum tempo, eu também acreditava em alma gêmea, amor à primeira vista e em amor eterno. Eu acreditava que o mundo tinha salvação e acreditava em espírito natalino, embora nunca o tenha sentido. Eu acreditava que as pessoas também fossem inocentes. Não acredito mais.
Eu vi a escória. Eu vi a mentira, a falsidade, o veneno das serpentes. Eu vi de perto a podridão da política e a dança dos interesses e dos afetos. Eu vi opiniões mudarem quando o pagamento por elas aumentava. Eu vi pessoas que juravam amor eterno esfaquearem seus "amados" pelas costas e depois beijar-lhes os lábios. Eu vi a humanidade como ela é.
"O horror, o horror... " Eu vi e isso quase destruiu-me. Eu perdi a fé e a esperança. Quase sucumbi.
Tornei-me acabrunhada e desconfiada. Mas não perdi a fé no amor.
Hoje, em minha vida, não preciso de um homem no sentido material. Não sou rica, mas consigo comprar a minha comida e pagar as contas essenciais. Os meus filhos já estão grandes, não preciso mais de tanta ajuda para criá-los; sei trocar lâmpada, botijão de gás, matar aranha e pregar coisas. Sei usar Durepoxi (embora não preste para nada). Eu sei ir a outros lugares, mesmo totalmente desorientada (quem tem boca vai a Roma). Não preciso de homem para estas coisas, mas preciso de alguém em quem eu possa confiar, com quem eu possa contar. Preciso de alguém que me trate com respeito e com carinho, que me ouça com atenção e que me dê a mão. Preciso de alguém que sinta a minha falta e que me aqueça no frio; preciso de alguém que queira olhar para frente comigo e que queira dividir sua vida. Eu preciso de uma pessoa inteira e aberta para mim, porque eu sou assim, inteira e aberta.
Disseram-me que isso não existia e que eu deveria me contentar se eu conseguisse uns 70% de tudo isso, e de confiança. Acho que não sei medir este tipo de qualidade. Penso que não existe 70% de confiança. É tudo ou nada.
Para aqueles que se contentam com sexo casual para aliviar as tensões, ou com amizades coloridas, qualquer porcentagem deve bastar. Para aqueles que acreditam que o homem não passa de um animal que mente, trai e engana, qualquer porcaria serve. Para outros que tenham como objetivo vagar pela vida encontrando prazeres efêmeros em cada esquina, se embriagando com todos os tipos de drogas da vida, a superficialidade é ideal. Não para mim.
Eu perdi muita coisa de mim mesma, mas ainda acredito no amor. Eu acredito no amor feito de escolhas conscientes. Eu acredito na relação onde os dois almejam o mesmo tipo de relacionamento, em que estejam dispostos a ouvir, compreender e a serem verdadeiros. Eu acredito no amor que escolhemos e pelo qual estamos dispostos a lutar. Eu acredito no amor onde tudo é claro e verdadeiro.
Quanto a todas as teorias evolucionistas, machistas, literárias, sociológicas, históricas, estou pouco me lixando. Talvez eu seja mesmo inocente e o mais fácil e correto seria ser apenas um animal procriando e espalhando a raça na face da Terra. Se a felicidade está na superficialidade, serei infeliz.
Ainda creio e estou apostando minhas fichas. Espero ganhar e ser o prêmio, não no fim da história, mas todos os dias, porque amor é isso, pequenas vitórias diárias em meio ao temporal. Com ternura e com paixão.
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Fazendo parte do juri popular - 1º de outubro
Pois é, meu povo, fui convocada e fiz parte de um juri popular pela primeira vez. Por enquanto, não falarei muito desta experiência, só digo que é algo pesado e cansativo.
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