quinta-feira, 18 de junho de 2015

Escrevendo sobre os micos vividos - 18 de junho


Eu não me lembro de muitas vergonhas que eu tenha passado, talvez porque com o tempo eu tenha deixado de sentir vergonha por bobagens. Houve uma vez que eu estava pagando mico e nem sabia, outras em que minha cara se espatifou pelo chão:

Os talheres no REMOP

Eu já estava no curso de Letras e trabalhava no centro de Ouro Preto, por este motivo, ia almoçar no REMOP/CAEM. Um dia, depois de terminado o almoço, eu andava em direção ao local de se colocar as bandejas, quando deixei os meus talheres caírem. Eu me abaixei e peguei, percebi que todos começaram a bater as bandejas na mesa fazendo o maior escarcéu e olhando para mim. Até aquele momento eu não sabia dessa tradição idiota de envergonhar as pessoas por terem deixado os talheres caírem no chão. Pouco tempo depois, alunos das Artes Cênicas e Filosofia fizeram manifestações e intervenções no bandejão. Uma ficou na fila, presa por uma coleira como se fosse cachorro; deixaram algodões disponíveis com os talheres, para que colocássemos nos ouvidos quando o povo das Exatas começassem a bater bandejas, e por aí vai. Tempos depois, proibiram tal prática.

A bendita carona

Quando eu trabalhava em Rodrigo Silva, eu e as professoras éramos obrigadas a pegar carona todos os dias, pois não disponibilizavam transporte para os que voltavam à tarde. Um dia, um cara parou e nos ofereceu carona, o que nos fez muito contentes. Sempre estávamos em três ou quatro. Quando chegamos a Ouro Preto, agradecemos, dissemos "Deus que ajude, viu, moço", o qual virou e disse: _ Preço da passagem! Filho duma boa mãe!

A festa desconhecida

Um dia, há muito tempo atrás,  eu fui a uma festa com uns amigos e, chegando lá, as pessoas começaram a nos olhar com uma expressão estranha. Segundo o meu acompanhante, ele já havia deixado a contribuição com o irmão. Sentamos, começamos a beber e a comer, quando descobrimos que estávamos na festa errada! Saímos de fininho.

A mensagem do além

Micos de mensagens erradas sempre acontecem comigo de alguma forma. Um dia, sem mais nem menos, minha colega me mandou: _ Saudade do seu corpo. Eu percebi que tinha errado, ela ficou muito envergonhada e tentou explicar, o que não adiantou muito. Quando cheguei eu disse: _ Não precisa mais sentir saudades! Eu também já mandei uma mensagem para uma amiga, que glória a Deus foi para ela e não para outro qualquer, mas deixa quieto.

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