quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Fazendo um poema sobre as baratas (para quem sabe ler...) - 17 de agosto


Caracachentas, cascudas e asquerosas,
Rastejando pelas ruas e ruelas grudentas,
Gritando roucamente, sempre ruidosas
Contrastando com a plebe fedorenta.

Odiosas e odiando, marcham para o buraco
Cantando e coreografando, pulando sobre os cacos.

Desconhecem a ancestralidade, 
Tanto quanto a atualidade.
Proclamam-se divindades
Por pura fatalidade.

Nojentas, irritantes, e ameaçadoras
Ignoram o verdadeiro e real problema...
Tão ignorantes e devastadoras,
E não compreenderão este poema.


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