quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Escrevendo um poema sobre mim mesma - 14 de outubro


Na idade da loba, sendo ainda a leoa
Com os cabelos alvoroçados ao vento
E fronte larga de mente que voa
Viajando, criando pensamento. 

Hoje muito mais do que ontem,
Mais jovem, sabida e menina.
Se perguntares, pode ser que conte
Onde guardo a carabina.

Sou brisa suave e doce que refresca
em noites quentes de verão,
Mas sou tornado que passa e cerca,
Colocando as coisas certas no chão.

Sou espelho que reflete almas
Espelhando comportamentos;
Se me tratares com boa calma,
De mim, não terás tormentos. 

Sou transparência de sentidos
E de todos os sentimentos.
Não sei viver com fingidos,
Prefiro o isolamento.

Louca, artista, ciumenta,
Emburrada, sensível, nojenta,
Chamas - me do que quiseres!

Sou mulher que vai e enfrenta,
Sou mulher que se aguenta,
Sou mais que muitas mulheres!




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